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Escrevendo Sobre o Proibido • Writing About the Forbidden

Atualizado: 6 de fev.

Foto de uma mulher cobrindo o rosto com a palma da mão estendida em frente como se pedisse pare

Quando decidi escrever Amando o Amor de Alguém, sabia que estava entrando em território delicado. Não era apenas minha história que estava em jogo, mas também a de outras pessoas. O desafio era encontrar o equilíbrio entre honestidade e respeito.


A escrita começou como um processo terapêutico. Palavras no papel que ajudavam a organizar pensamentos e emoções. Mas logo percebi que havia algo universal ali — sentimentos e dilemas que muitos vivenciam, mas poucos têm coragem de discutir abertamente.


O maior desafio foi decidir o que compartilhar. Cada palavra precisava ter um propósito além da mera exposição. Não queria criar sensacionalismo, mas sim pontes de identificação. Queria que os leitores encontrassem conforto e compreensão nas páginas.


Aprendi que escrever sobre temas sensíveis exige responsabilidade dobrada. Não se trata apenas de contar uma história, mas de considerar seu impacto. Como as palavras podem afetar quem as lê? Como podem ajudar pessoas em situações similares?


O feedback dos leitores ao longo dos anos confirmou algo importante: histórias honestas têm poder. Recebi mensagens de pessoas que se sentiram menos sozinhas, que encontraram coragem para fazer mudanças necessárias em suas vidas, que aprenderam a julgar menos e compreender mais.


Talvez o mais surpreendente tenha sido descobrir que o "proibido" não está no tema em si, mas no tabu que criamos em torno dele. Quando abordamos assuntos delicados com sinceridade e respeito, abrimos espaço para diálogos importantes.


A literatura tem esse poder único de transformar experiências individuais em conexões universais. No final, não estamos apenas contando histórias — estamos criando espaços seguros para conversas necessárias.


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When I decided to write Loving Someone's Love, I knew I was entering delicate territory. It wasn't just my story at stake, but others' as well. The challenge was finding the balance between honesty and respect.


Writing began as a therapeutic process. Words on paper helping to organize thoughts and emotions. But I soon realized there was something universal there —feelings and dilemmas that many experience, but few dare to discuss openly.


The biggest challenge was deciding what to share. Each word needed a purpose beyond mere exposure. I didn't want to create sensationalism, but rather bridges of identification. I wanted readers to find comfort and understanding in the pages.


I learned that writing about sensitive topics requires double responsibility. It's not just about telling a story, but considering its impact. How might the words affect those who read them? How can they help people in similar situations?


Reader feedback over the years confirmed something important: honest stories have power. I received messages from people who felt less alone, who found courage to make necessary changes in their lives, who learned to judge less and understand more.


Perhaps the most surprising discovery was that the "forbidden" isn't in the topic itself, but in the taboo we create around it. When we approach delicate subjects with sincerity and respect, we open space for important dialogues.


Literature has this unique power to transform individual experiences into universal connections. In the end, we're not just telling stories —we're creating safe spaces for necessary conversations.

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© 2025 Monica March

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