Do Papel ao Digital • From Paper to Digital

Em 2006, quando Amando o Amor de Alguém chegou às livrarias, o mundo era outro. iPhones não existiam, o Kindle estava prestes a ser lançado, e a ideia de ler um livro na tela ainda parecia distante para muitos. No entanto, a história que o livro conta — sobre amor, coragem e recomeços — permanece atual.

Naquela época, para minha surpresa, o livro alcançou a lista dos mais vendidos da Livraria Cultura na categoria autoajuda. Era um momento em que falar abertamente sobre certas experiências ainda gerava desconforto, mas os leitores mostraram que histórias honestas encontram seu caminho.

Agora, em 2025, decidi trazer essa história para a era digital. Não é apenas uma questão de formato — é sobre acessibilidade e alcance. Um ebook pode chegar a lugares que o papel nunca alcançou, pode ser lido em qualquer dispositivo, em qualquer lugar do mundo.

A decisão de publicar também em outras línguas veio da percepção de que sentimentos são universais. Amor, culpa, dúvida, esperança — estas emoções não conhecem fronteiras nem idiomas. Não são apenas versões, mas pontes para compartilhar essa experiência com um público mais amplo.

O processo de preparação para o formato digital foi uma jornada de redescobertas. Cada página revisitada trouxe memórias não apenas da história contada, mas das reações dos leitores ao longo dos anos. Mensagens, emails, encontros casuais onde pessoas compartilhavam suas próprias experiências — tudo isso confirmou que histórias verdadeiras têm o poder de conectar pessoas.

O que mudou desde 2006? Muito. A forma como consumimos conteúdo, como compartilhamos experiências, como nos conectamos. Mas o coração humano permanece o mesmo. Ainda buscamos amor, ainda enfrentamos dilemas morais, ainda precisamos de coragem para seguir nossos sentimentos.

O que permanece atual no livro não são apenas as circunstâncias descritas, mas as questões fundamentais que ele levanta: Como equilibrar felicidade pessoal e responsabilidade com os outros? Como construir algo novo sem destruir o que já existe? Como encontrar paz em meio a julgamentos?

Esta versão digital não é apenas uma republicação — é um renascimento. Uma chance de permitir que mais pessoas encontrem conforto, identificação e, quem sabe, coragem em suas próprias jornadas.

Para aqueles que leram a versão original: obrigada por terem sido parte dessa história. Para as novas pessoas leitoras: bem-vindas a uma história real sobre como o amor, mesmo nascendo em circunstâncias complexas, pode florescer com respeito e responsabilidade.

O futuro da literatura é digital, mas as histórias que nos movem continuam profundamente humanas.

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In 2006, when Loving Someone's Love first arrived in bookstores, the world was different. iPhones didn't exist, Kindle was about to launch, and the idea of reading a book on a screen still seemed distant to many. However, the story the book tells —about love, courage, and new beginnings— remains relevant today.

Back then, to my surprise, the book reached the bestseller list at Livraria Cultura in the self-help category. It was a time when speaking openly about certain experiences still created discomfort, but readers showed that honest stories find their way.

Now, in 2025, I decided to bring this story into the digital age. It's not just about format —it's about accessibility and reach. An e-book can reach places that paper never could, can be read on any device, anywhere in the world.

The decision to publish in other languages came from the realization that feelings are universal. Love, guilt, doubt, hope —these emotions know no borders or languages. These aren't just versions, but bridges to share this experience with a broader audience.

The process of preparing for the digital format was a journey of rediscovery. Each revisited page brought memories not only of the story told but of readers' reactions over the years. Messages, emails, casual encounters where people shared their own experiences —all of this confirmed that true stories have the power to connect people.

What has changed since 2006? A lot. The way we consume content, how we share experiences, how we connect. But the human heart remains the same. We still seek love, still face moral dilemmas, still need courage to follow our feelings.

What remains current in the book isn't just the circumstances described, but the fundamental questions it raises: How do we balance personal happiness with responsibility to others? How do we build something new without destroying what exists? How do we find peace amid judgment?

This digital version isn't just a republication —it's a rebirth. A chance to allow more people to find comfort, identification, and perhaps courage in their own journeys.

To those who read the original version: thank you for being part of this story. To new readers: welcome to a true story about how love, even when born in complex circumstances, can flourish with respect and responsibility.

The future of literature is digital, but the stories that move us remain deeply human.